30 de dezembro de 2012

Sonho de Ano Novo



                                            Hoje Sonhei que...

  Enquanto estávamos louvando,  a música enchia o templo  e eu vi o Rei...
  Vestido de glória e majestade, coroado de honra, Ele estava voltando... 

  Livre dos sapatos e dos preconceitos, da doença e da fadiga eu estava cantando.
 
  Cantava feliz, como uma criança que se atira nos braços do Pai depois de uma viagem que só fez maior o amor e a necessidade de ver e abraçar Aquele que nunca me abandonou.

  Eu estava correndo juntamente com a multidão que erguia palmas brancas em saudação Àquele que voltava.

  Estavam alguns conhecidos, parentes, pessoas que havia visto só uma vez na vida. Mulheres com pulsos marcados por algemas, homens que se reunem cedo para orar e jovens com lágrimas nos olhos paralisados contemplando o Rei da Glória.

  Vi também crianças com bandeiras nas mãos dançando uma coreografia nunca vista e indo ao encontro dAquele a quem elas reconheciam, o seu amado REI.

  Vi vultos frágeis, pessoas idosas dizendo: -Viu, eu não disse que Ele viria?

  Vi missionários de todas as raças juntamente com o Rei.
 
  Vi os grandes que se fizeram pequenos, os pequenos que pela fé se tornaram gigantes.
  Pastores que fizeram de TUDO, para o sustento da obra que o REI começou.

  Velhos com um corpo perfeito no lugar daquele que o tempo cansou. Cegos com os olhos enormes  cheios de lágrimas e expectativas dançando e literalmente gritando: ESTE É O REI DA GLÓRIA!
  Mudos cantando mais alto que todos o seu  canto de vitória e gratidão. 

  Paralíticos livres de muletas, grades e cadeiras de rodas, aqueles que fizeram a melhor opção.

  Juntamente com Cristo estavam muitos que eu conhecera prisioneiros da doença e do pecado. 
  Vi os mártires de todas as épocas, do tempo dos césares e das cortinas de ferro e de bambu. 

  Homens de pele escura e alma cor de neve; índios de brilhantes cabelos, crianças de todas as raças, cantando hosanas como na entrada triunfal de Jerusalém. 
 
  Não sei explicar a visão de uma multidão de muitas cores, que entoava hinos em diferentes línguas e dialetos.
 
  Era tudo absolutamente igual, num único sentimento que fazia de todos uma só corrente de alegria, formada por vários elos de amor.

  Estavam todos lá? 

  Não sei ao certo...

  Parece-me que haviam lacunas na multidão. Muitos estavam ausentes, presos a coisas terrenas, deixando a palavra suprema para um amanhã inexistente, oferecendo a Mamom um último holocausto, como se fosse possível servir a dois senhores, abraçar o mundo sem desprezar o Rei.

  E foi assim, enquanto louvava, que pude sentir o quanto eu amava o Rei, o quanto meu coração agradecia por estar entre os salvos.
 
  E por ouvir Ele chamar nome por nome dos que estavam presentes.

  As  luzes, o barulho e as palmas pareciam uma  festa de Ano Novo. Um Ano Novo de um Novo Tempo com o REI.

                                                        Feliz Ano Novo a todos amigos e irmãos.
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